sábado, 25 de setembro de 2010

A segunda noite do 9º Festival de Cururu e Siriri de Mato Grosso


É com muita alegria que a programação do 9° Festival de Cururu e Siriri de Mato Grosso teve continuidade. Na segunda noite do Festival, um grupo de Cururu do pólo de Tangará, dos municípios de Nova Mutum, Diamantino, Jangada e Nobres, e mais dez grupos de Siriri garantiram a beleza da festa que reúne as principais manifestações da cultura matogrossense. Quem passa pela arena do Parque de Exposição da Acrimat além de participar da maior festa da cultura popular do Estado pode aproveitar para conferir a feira de artesanato e gastronomia regional. A entrada é franca e o evento se estende até o próximo domingo, 26.

Cerca de 20 cururueiros apresentaram em roda uma das danças mais tradicionais do Estado. Com suas violas-de-cocho, ganzás e tamborins, os mestres mostraram toda sua habilidade para esta dança praticamente somente por homens. O cururueiro Sebastião Vieira, 51, do município de Jangada, conta que o Cururu é uma tradição familiar. “Aprendi a tocar viola e ganzá quando tinha 14 anos vendo meu pai, meu avô e meus tios tocando. Quando eu era criança, sempre acompanhava meu pai nas festas. Hoje ele é falecido, mas continuo a tradição e toco junto com meu tio”.


Homenageando Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, uma oração marcou o início da apresentação do grupo da melhor idade de Leverger, do município de Santo Antonio de Leverger. Nas canções, um apelo para a preservação do meio ambiente. “Combater as queimadas para nossa proteção. Crianças e idosos sofrem com a poluição”, dizia a letra. Também trabalhando a questão do meio ambiente, o grupo Patucha, de Chapada dos Guimarães, trouxe para a arena alguns elementos como da natureza como paisagens de cachoeiras, e alguns animais como onça, arara, garça, entre outros.
Em seguida foi a vez do grupo Nhana Santa, de Várzea Grande, fazer a arena da Acrimat vibrar com as figuras lendárias do boi baguá e cabeça de apá. Com apenas seis meses de formação, o grupo Garça Pantaneira, de Santo Antonio de Leverger, não deixou a desejar. Trouxe para a arena a ema, o boi a serra e a garça como elementos de sua história.

Com as cores vermelho e branco, o grupo Renovação de Varginha, também de Santo Antonio de Leverger, prestou homenagem ao Senhor Bom Jesus, padroeira da comunidade de Varginha. Esta é a oitava vez que o grupo participa do Festival de Cururu e Siriri. A coordenadora do grupo, Iraci Soares, comenta a importância do festival. “É uma emoção tão grande participar do festival, poder mostrar a nossa cultura. Aqui na Acrimat a estrutura é muito boa porque tem mais espaço e conforto”, afirma.

Com alegria que contagiou o público presente, o grupo Esperança homenageou São Sabastião, protetor da cidade. O grupo que veio do município de Nobres tem torcida cativa: Sabastina Lemes. A costureira de 64 anos conta que todo ano vem para ver o Festival e em especial esse grupo. “Nasci em Nobres, mas moro em Cuiabá há mais de 30 anos. Sempre acompanho o Festival, acho muito bonito e importante prestigiar a nossa cultura. A organização do evento está de parabéns, a estrutura é muito boa e isso é um incentivo para os grupos, que tanto trabalham para se apresentar no Festival”, afirma.

Outra atração que arrancou calorosos aplausos da platéia foi o grupo Raiz de Figueira, de Barra do Bugres. Um grupo de indígenas marcou a apresentação e despertou o olhar curioso do público. Vindos de Tangará de Serra, o grupo Pássaros de Tangará levou um colorido todo envolvente para a arena. O boi a serra e o minhocão são alguns dos elementos utilizados para contar a história tanto no siriri quanto no teatro. Outra atração da noite foi o grupo Tradição, de Cáceres, que também utiliza a imagem do minhocão. Raizes Cuiabana, de Cuiabá, marcou o encerramento dessa noite. Apesar do horário avançado, os integrantes apresentaram o siriri com animação e emoção que motivou e cativou o público que ainda estava na arena.  
E a festa não pára. Ainda tem muitos grupos para passar pela arena da Acrimat até o próximo domingo (26.09). Lembrando que a entrada é gratuita. Venha participar da maior festa da cultura popular do nosso estado.

Ariane Laura - Assessoria do Festival

Venha participar de mais um dia de Festa


Uma viagem pela cultura matogrossense. Esta frase define muito bem o 9º Festival do Cururu e Siriri do Mato Grosso realizado na arena da acrimat em Cuiabá. Os organizadores pensaram em tudo. Já na entrada um portal mostra para o visitante que ele esta entrando num mundo onde a arte de nosso povo e a religiosidade dão o tom da festa que este ano tem o tema “Fé e Alegria”. Pavilhões com exposições de artesanato e uma praça de alimentação levam as pessoas a um passeio pela história, afinal todos os elementos que fazem perte da raiz de nosso povo estão ali, reunidos num único local. Mas é mesmo na arena da acrimat transformada na arena do cururu e do siriri que o público tem se encantado com as apresentações de grupos que mantem viva esta tradição. Foi montada uma estrutura de arquibancadas para receber dez mil pessoas. Banheiros químicos, segurança, tudo devidamente organizado para atender a necessidade daqueles que estão acompanhando o festival que nesta nona edição se consolida de vez como o maior evento da cultura matogrossense. 15 municipios e 37 grupos estão participando do evento.


A Federação de Cururu e Siriri dividiu o estado em cinco pólos. Hoje será a vez dos grupos do pólo de Cuiabá fazerem a festa. 11 apresentações estão previstas entre elas a do Grupo PASSO MIUDINHO, que nasceu no Quintal Artístico em Várzea Grande, abre a noite de apresentações. Logo depois será a vez do Grupo RENASCER DO VALO VERDE de Santo Antonio do Leverger. O grupo vai levar para a arena as figuras lendárias mãe do morro, o tuiuiú, o boi bumbá e a garça. O Grupo VIOLA DE COCHO um dos fundadores do Festival se apresenta na sequenciao trazendo a figura lendária do Boi a Serra, é um dos grupos mais antigos de Mato Grosso. O Grupo FLOR DO CAMPO também de Cuiabá se apresenta depois seguido do Grupo CORAÇÃO CUIABANO. De Barão de Melgaço vem o Grupo POR DO SOL DO PANTANAL, um grupo que mescla jovens, adultos e idosos. O Grupo CORAÇÃO TRADIÇÃO FRANCISCANO de Cuiabá esta estreiando no festival e promete fazer bonita na apresentação de hoje. E o médio norte do estado tambem tem Cururu e Siriri e quem vai provar isso é o Grupo PIXÉ
que vai mostras a figura lendaria do Espantalho. O minhocão, a mãe do morro e o boi a serra são as apostas do Grupo UNIDOS DA FRONTEIRA de Santo Antonio do Leverger. O público vai poder acompanhar ainda as apresentações dos Grupos TRADIÇÃO COXIPONÉ e o VOA TUIUIÚ ambos de Cuiabá. Sem duvida mais uma noite de muita festa, musica,  dança e alegria na arena da Acrimat. 

            No domingo ultimo dia do festival as apresentações ficam a cargo do polo Santo Antonio. Serão oito apresentações começando pelo Grupo FOLCLÓRICO RAIZINHA de Cuiabá. De Nossa Senhora do Livramento vem o Grupo CRIANÇA ESPERANÇA que surgiu de uma brincadeira de fundo de quintal em 1992 e que hoje é reconhecido em todo o estado pelo trabalho desenvolvido. Tambem de Nossa Senhora do Livramento vem o Grupo QUILOMBOLA que pertence a uma região de grande valor histórico para Mato Grosso e é o único grupo que mantém o siriri raiz. O Grupo FLOR RIBEIRINHA de Cuiabá vai apresentar uma dança intitulada Cristo no Reino dos Céus é um dos grupos mais tradicionais do estado. De Santo Antonio do Leverger vem o Grupo UNIDOS DA AVENIDA que completou este ano 22 anos de existência e apresenta as  figuras lendárias da ema, a mãe do morro, o boi a serra e o minhocão.
No domingo também de Santo Antonio do Leverger se apresentam ainda os grupos ARARAS PANTANEIRAS e o VITÓRIA RÉGIA DO PANTANAL. O Grupo GRUPO FLOR DO CAMBAMBI de Chapada dos Guimarães fará a última apresentação da noite encerrando o 9º Festival de Cururu e Siriri de Mato Grosso. 

                A abertura do evento acontece sempre as 19 horas com queima de fogos e a tradicional reza. Agentes municipais de trânsito, policia militar e seguranças contratados para o evento estão garantindo toda a tranqüilidade do evento. Para quem for de carro a entrada do estacionamento fica na AV. carmindo de Campos e para quem for de ônibus a SMTU disponibilizou um numero maior de ônibus a partir da meia noite para garantir a volta para casa. Por tudo isso já é possível afirmar que o festival é mesmo um grande sucesso. 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Segunda noite do Festival de Cururu e Siriri vai ter 10 apresentações



O que tem encantado o público que está acompanhando o 9º Festival de Cururu e Siriri de Mato Grosso é que a diversidade de histórias contadas na arena montada na Acrimat parece não ter fim. Os grupos dançam ao som do Cururu, mas traz suas particularidades, seus jeitos e trejeitos, o que torna cada apresentação única. A Federação Matogrossense de Cururu e Siriri, que realiza o festival este ano, espera que a arena esteja lotada na noite de hoje, já que estamos numa sexta-feira e a entrada para o evento é franca.

Além das apresentações do pólo de Tangará que começam às sete da noite, quem for ao Parque de Exposições da Acrimat vai ter contato também com a culinária matogrossense espalhada por várias barracas. É aquele clima de festa que a Acrimat sempre proporcionou e está enobrecido pela presença de pessoas que trabalham para manter viva uma de nossas mais lindas tradições. 

As apresentações de hoje (24.09) começam com o Grupo Melhor Idade de Varginha, do município de Santo Antonio de Leverger, que é um grupo predominantemente feminino. Depois a arena será ocupada pelo Grupo Patucha, de Chapada dos Guimarães, que trás a figura lendária do lobisomem. De Várzea Grande vem o Grupo infantil Nhanha Santa, que vai apresentar ao público o Boi Baguá e Cabeça de Apá como figuras lendárias.


O Grupo Garça Pantaneira de Santo Antonio é um dos mais novos do Estado, foi fundado há seis meses, mas promete fazer bonito na arena. Também de Santo Antonio vem o Grupo Renovação de Varginha, um grupo experiente que já representou Mato Grosso em festivais nacionais e trás várias figuras lendárias. Depois será a vez do Grupo Raiz da Figueira, de Barra do Bugres, se você não conhece  figuras lendárias como a cabeça de apá e as bonecas negras, então não perca esta apresentação.

De Nobres vem o Grupo Esperança. A onça, a mãe do morro e o jacaré são as figuras que estes devotos de São Francisco de Assis vão apresentar para o publico. O Grupo Pássaros Tangara, de Tangará da Serra, vai levar o nome de uma das lendas que eles vão mostrar na arena. Nesta sexta, o Grupo Tradição de Cáceres que tem o tuiuiú como ave símbolo e já se apresentou em estados como o Rio de Janeiro e São Paulo vai explorar a lenda do minhocão. A segunda noite do Festival de Cururu e Siriri vai ser encerrada pelo também experiente grupo Raízes Cuiabanas, que participa do festival desde 2003.

Como você vê vai ser uma noite movimentada na Acrimat, com muita música e dança. Ao todo serão 10 apresentações para um público que este ano conta com uma estrutura nunca antes montada para um festival. A estrutura de luz e som deixa o que já é bom em algo que realmente vale a pena conferir. Além das tradicionais manifestações populares como o Cururu e o Siriri, o público que visitar o Festival terá acesso a estantes com o artesanato e culinária local, vale a pena conferir. A entrada é franca e o festival se estende até o próximo domingo (26.09), com início as 19h.

Ariane Laura - Assessoria do Festival

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Está aberto o 9° Festival de Cururu e Siriri de Mato Grosso

O céu de Cuiabá ganha brilho e um colorido causado pela queima dos fogos de artifício. Está dada a largada, a abertura da maior festa da cultura popular do Estado teve início na noite desta quinta-feira (23.09). Com o tema “Fé e Alegria”, o 9º Festival de Cururu e Siriri encheu os olhos do público presente na arena do Parque de Exposições da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). Fazendo jus ao tema desta edição, o início da festa foi marcado por uma oração feita por Domingas Leonor da Silva, presidente da Federação Matogrossense de Cururu e Siriri.

Participaram da cerimônia de abertura, além da dona Domingas, o secretário de Estado de Cultura, Oscemário Daltro, o diretor de Comunicação da Agência Executora da Copa (Agecopa), Roberto França, e o vereador Francisco Vuolo (PR), que foram homenageados pela Federação do Cururu e Siriri. "Após pensar muito, chegamos a conclusão de que não haviam pessoas mais merecedores de uma homenagem do que eles. Foram os primeiros a acreditar na gente e a abraçar nossa causa", declarou a presidente da Federação, Domingas.

 A luz de velas, dona Domingas conduziu o público para fazer a oração de um Pai Nosso e uma Ave Maria, foi a vez dos bois invadirem a arena e dar continuidade ao espetáculo. Uma roda de cururueiros dos municípios de Nossa Senhora do Livramento, Cáceres e Várzea Grande se reuniu para fazer o som do ganzá e o batuque ritmado do mocho, juntamente com a viola-de-cocho. Em seguida foi a vez do grupo de alunos especiais da Apae, que demonstraram que ser especial não significa ter limitações na aprendizagem. Outra atração foi o grupo da melhor idade Guató, do município de Cáceres, que levou para arena elementos referentes a natureza do Pantanal e a figura do índio.

A diversidade marcou esta primeira noite do festival. Prova disso é o grupo Compadre Mané da Roça, do distrito de São Pedro de Joselândia do município de Barão de Melgaço. Participando pela primeira vez do tradicional Festival de Cururu e Siriri de Mato Grosso, o grupo levou grandes bonecos para dançar o Siriri na arena. O público ficou com os olhos atentos para esta novidade. Dois grupos infantis se apresentaram na primeira noite do Festival, o Cuiabaninho Digoreste e o Flor do Jardim, ambos de Cuiabá.

O boi a serra, a mãe do morro, a ema, o minhocão são algumas das figuras lendárias que passaram pela arena. O boi a serra é uma figura lendária trabalhada por vários grupos, entre eles o Flor do Jardim. De acordo com a coordenadora do grupo, Matilde da Silva, o boi é para trazer coisas boas e levar para longe as coisas ruins. Conforme dona Domingas, o boi é um símbolo para espantar os maus fluídos e abrir caminhos.

A programação do evento foi conduzida pelos personagens Totó Bodega e Cumadre Pitu, que conduziram com graça e alegria o evento. Além disso, muitos brinquedos e uma vasta opção em alimentação estavam disponíveis para o público. Também teve uma área destinada a estandes de artesanatos regionais.

Esta é a primeira vez que o evento acontece na arena da Acrimat e para a técnica em infra-estrutura Mariluce de Lara, 39, o local é muito bom. “Acompanho o Festival há 3 anos, esta estrutura é melhor, pois oferece um espaço maior e com mais conforto tanto para o público como para os grupos”, afirma. A funcionária pública Maria Antônia Queiroz, 53, compartilha da mesma opinião. “Sou cuiabana e acompanho o Festival há mais de seis anos. Sem dúvida este espaço é melhor, pois é mais amplo, tem estacionamento, segurança”.

Este ano, pela primeira vez a Federação tomou a frente da organização do festival. O evento prossegue até o dia 26 de setembro, na arena da Acrimat. O evento conta com patrocínio da Prefeitura Municipal de Cuiabá e Governo do Estado, em parceria com Oi Futuro, O Boticário, Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia (IFMT) e Pontão da Vila-de-Cocho e com apoio da Agecopa. A entrada é gratuita e a Secretaria Municipal de Transportes (SMTU) disponibiliza um número maior de ônibus a partir de 00 h para atender o público que comparecer ao evento. O intuito é democratizar o acesso às manifestações populares e a estimular a formação de público.

Ariane Laura - Assessoria do Festival

Vai começar a maior festa da cultura Mato-grossense

Cururu e Siriri. Música e dança unidas representando a energia de um povo, a nossa energia. Quando a musica toca e a dança começa o que vemos é muitos mais do que parte de nossa cultura, ali estão os movimentos e sons de nossos ancestrais. É a musicalidade pura, som que vem da alma e embala o corpo daqueles que valorizam sua história. O 9º Festival de Cururu e Siriri de Mato Grosso que começa daqui a pouco as 19 h na Acrimat é o momento de ter contato direto com esta história, de reverenciar aqueles que descobriram a arte na simplicidade.
Realizado pela primeira vez pela Federação Mato-grossense de Cururu e Siriri o evento vai reunir este ano 38 grupos de 15 municípios mato-grossenses. Para aqueles que dedicam boa parte do tempo a manter viva esta tradição, é um momento mais do que esperado, afinal é o encontro dos melhores grupos dos cinco pólos que compõe o Território Cucuru Siriri em Mato Grosso.
            Este ano, o evento conta com patrocínio do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Cultura e da Prefeitura Municipal de Cuiabá em parceria com a Oi Futuro, O Boticário, o Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), Pontão da Viola-de-Cocho e com o apoio da Acrimat e Agecopa. Vale lembrar que a Secretaria Municipal de Transportes (SMTU) irá disponibilizar um número maior de ônibus a partir de 00 h para atender o público.
Para o público, espetáculo garantido. Nesta primeira noite o grupo de Alunos da APAE formado por 100 crianças especiais farão a primeira apresentação da noite. A prática do Cururu e do Siriri na APAE foi inclusa no curso de educação da associação no ano passado. O Grupo que já realizou diversar apresentações em Cuiabá e se classificou em primeiro lugar no Festival Nossa Arte em Chapada dos Guimarães é prova de que a arte quando brota do coração não conheçe fatores limitadores. Depois será a vez do Grupo Guató da Melhor Idade. O Grupo fundado no município de Cáceres, em 1987, é o único que soma a cultura indígena ao Cururu e ao Siriri. A melhor idade vai levar para a arena da Acrimat o melhor de cada um dos integrantes do grupo que entre outras figuras lendárias vai falar do Mipagó, ou a onça pintada, símbolo de nosso pantanal.
O grupo Cuiabaninhos Digoreste criado em 1997 na creche escola Nasla Joaquim Aschar vai mostrar que talento não tem idade e nem tamanho. Com 50 componentes o grupo se destaca no trabalho de resgate da cultura local. Um colorido sem fim é o que se pode esperar do grupo infantil Flor do jardim. Os 35 integrantes do grupo formado este ano vão fazer uma homenagem ao pantanal mato-grossense.
            De São Pedro de Joselândia vem uma novidade trazida pelo Grupo Compadre Mané da Roça. Bonecos retratando o homem do campo é a aposta deste grupo formado 25 integrantes. Da escola que leva o nome do professor, político, administrador e historiador Lenine de Campos Póvoas vem o grupo Yayá, de Cuiabá. Toda a riqueza de nossa cultura vai ser representada por 45 componentes que estão juntos desde 2005.
De Santo Antonio de Leverger vem o experiente grupo Flor de Laranjeira. Com apresentações em festivais em outros estados brasileiros os 40 componentes levam para o palco figuras lendárias como a Ema, o Boi a Serra e a Mãe do Morro.
Uma noite que vai ser encerrada com a participação do grupo Esperança de Pocone. Com 60 componentes eles vão nos mostrar além da beleza e harmonia figuras lendárias como a Seriema e as Três Marias.Como você vê o 9º Festival de Cururu e Siriri e muito mais do que musica e dança, é história pura, concreta. Para aqueles que já conhecem oportunidade de se reencontrar com a história. Para aqueles que não conhecem é oportunidade de descobrir por que somos um povo tão hospitaleiro e por que nos orgulhamos tanto de nosso jeito de viver e de falar. Para quem perder o evento só resta mesmo recorrer ao nosso bom cuiabanês e dizer, hummm.. agora quando!? Bonito prô CE, perde um evento Digoreste desse. Até parece bocó de fivela. Depois num vem reclama, por que o evento vai até domingo, depois disso quem bejô, bejô, quem não bejô, não beja mais.

Ariane Laura - Assessoria do Festival

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Tudo pronto para o 9º Festival de Cururu e Siriri de Mato Grosso

Palco, som, iluminação, estantes, barracas, arquibancada, segurança, quase tudo pronto para o 9º Festival de Cururu e Siriri de Mato Grosso. A arena da Acrimat está preparada para abrigar maior festa da cultura popular do Estado e receber o público que for prestigiar o evento, que acontece entre os dias 23 e 26 de setembro. Vale lembrar que a entrada é gratuita e a programação tem início a partir das 19 h. Além das apresentações, haverá uma feira com o artesanato local e a culinária típica da região.
Durante os quatro dias de festa, 38 grupos de Siriri de 15 municípios do Estado passarão pelo palco. A programação diária é marcada pela apresentação dos cururueiros. Em todos os dias, são eles que iniciam a celebração da arte. Na seqüência, é a vez dos grupos de Siriri dar continuidade a festa. No total, mais de duas mil pessoas entre bailarinos, mestres, cururueiros, passarão pela arena para fazer deste o maior Festival.
Esta é a primeira vez que o Festival é organizado pela Federação Mato-grossense de Cururu e Siriri. Com orgulho e ciente da responsabilidade, a presidente da Federação, Domingas Leonor da Silva, afirma que o processo não está sendo fácil, mas com apoio do Governo e da Prefeitura uma grande estrutura está preparada para receber o público e garantir uma grande festa. “Quero agradecer primeiramente a Deus e depois a todos os envolvidos, todos os parceiros, todos que estiveram com a gente e que de alguma maneira contribuíram para a realização deste Festival”, ressalta.
A cada ano o Festival toma uma proporção maior e para atender a atual imensidão do projeto, este ano o evento acontece na arena da Acrimat, que proporciona estrutura com maior conforto, inclusive para os cadeirantes. Para atender a demanda do maior festival do Estado, foi formada uma comissão de trabalho, dividida em núcleos, envolvendo membros da própria Federação, da Prefeitura Municipal de Cuiabá e também do Governo do Estado. Cerca d 30 empregos diretos foram gerados para esta comissão.
Um dos profissionais que fazem parte desta comissão é a produtora cultural Cybelle Bussiki, que auxiliou a produção do Festival prestando consultoria. “Acompanhando os passos da Federação, eu vi muita vontade de aprender das pessoas que estão envolvidas no processo. Outra coisa interessante é ver alguns jovens dançando e tocando o Cururu e o Siriri. Apesar de conhecer e estar em contato com a cultura urbana, eles continuam preservando suas raízes com entusiasmo e alegria. Esta experiência me proporcionou um aprendizado muito grande como produtora”, afirma Bussiki.
Além de promover a valorização da cultura popular, o Festival de Cururu e Siriri gera empregos e renda. Durante os quatro dias de evento, o Festival vai gerar cerca de 250 empregos indiretamente, entre vendedores ambulantes, segurança, praça de alimentação, feira de artesanato e outros. Além disso, A produção do festival contará com o apoio de 50 voluntários dos cursos de Turismo e Eventos do Instituto Federal de Educação de Mato Grosso (IFMT).
Segundo o secretário de Estado de Cultura, Oscemário Daltro, organizar este festival é uma responsabilidade muito grande e é esta visão que todos têm que ter. “O Festival é o coroamento de todo o trabalho ao longo do ano. Neste ano, o Estado e a Prefeitura entraram como coadjuvantes para dar suporte a Federação, que é e deve ser a realizadora do Festival, conforme orientação do Governo. A Federação está adquirindo autonomia para continuar preservando a nossa cultura de raiz”.
O Festival é o ponto culminante de um longo trabalho. “Quando os grupos estão na arena é para se apresentar, talvez seja o ponto culminante do festival, e quando estão no quintal é justamente a própria preservação da cultura”, explica Cybelle Bussiki. Inerente ao Festival está o projeto de revitalização do patrimônio imaterial, cujo objetivo é estimular o conhecimento, a formação, a capacitação, a habilitação e a profissionalização dos grupos de cururu e siriri. Para tanto, uma das diversas atividades realizadas foi o 5º Seminário Território Cururu e Siriri, que estimulou o debate e a troca de experiências entre os atores da cultura popular.
A entrada para o festival é gratuita com o intuito de atrair o público e “para que o povo conheça essas manifestações da cultura local. É uma coisa tão linda que só existe aqui no Mato Grosso”, afirma dona Domingas. Conforme o secretário adjunto Municipal de Cultura, Moisés Martins, na essência da cultura tem que haver harmonia para o processo crescer. “Nós somos potência na questão da cultura. A cultura mato-grossense é muito rica e vem ganhando força e projeção nacional a cada dia”, ressalta. O 9º Festival de Cururu e Siriri é organizado pela Federação em parceria com o Governo do Estado, a Agecopa, a Prefeitura Municipal de Cuiabá, o Pontão da Viola-de-Cocho, a Oi Futuro, O Boticário e o IFMT.
Ariane Laura - Assessoria do Festival

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Fé e Alegria” marcam o lançamento do 9º Festival de Cururu e Siriri


“Fé e alegria vai no coração. Viva Mato Grosso, a nossa tradição”. Em ritmo de festa, a apresentação e o coro formado por representantes de vários grupos da cultura popular mato-grossense abrilhantaram a abertura do 9º Festival de Cururu e Siriri, que aconteceu na noite da quarta-feira (1º.09), no Cine Teatro Cuiabá.
Presidente da Federação Mato-grossense de Cururu e Siriri há quatro anos consecutivos, Domingas da Silva, ressaltou a importância do evento. “Este momento é maravilhoso, quero agradecer de coração como presidente da Federação. Este é o primeiro ano que a Federação coloca a mão na massa mesmo, que está organizando o Festival”, destacou sem esquecer de agradecer as instituições que estão apoiando o evento.
Participaram também da cerimônia de abertura o secretário municipal de Cultura, Sergio Cintra, o secretário estadual de Cultura, Oscemário Daltro, o vereador Francisco Vuolo, a esposa do governador Silval Barbosa, Rosely Barbosa, o representante da empresa Oi, Guilherme Alves e o pró-reitor de Cultura da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Fabrício Carvalho.
Conforme o secretário municipal de Cultura, Sergio Cintra, esse é o maior evento da Cultura Popular do Estado. “Nós temos uma cultura muito rica e é muito bem simbolizada por este Festival”. De acordo com o secretário de Estado de Cultura, Oscemário Daltro, a SEC recebeu orientação do Governo para estimular as ações que visam à valorização da cultural regional. “Entendemos que a cultura contribui para a construção da identidade de um povo”, disse.
Com sorriso estampado no rosto, o colorido das roupas e muita emoção, representantes de 25 grupos de todo o Estado apresentaram uma coreografia que contagiou o público presente. Outro momento emocionante durante a cerimônia de abertura do Festival, foi a participação do mestre cururueiro Chico Sales, do grupo Viola-de-Cocho, que apresentou o hino nacional tocado na tradicional viola-de-cocho, arrancando aplausos da platéia.
“Fé e Alegria” é o tema desta edição, que acontece entre os dias 23 e 26 de setembro, na arena do Parque de Exposições da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). Durante os quatro dias do evento, 38 grupos passarão pela arena para garantir a festa, dos quais 27 foram classificados na etapas seletivas que antecederam o Festival, e os outros 11 são grupos convidados, sendo infantis, da terceira idade e um do quilombo de Mata Cavalo.
De acordo com a coordenadora do evento, Edilaine Domingas, o festival é uma manifestação muito forte do folclore mato-grossense. Além de reunir os grupos da cultura popular de Mato Grosso, a programação do evento conta ainda com a Mostra de artesanato e a Feira de gastronomia, que traz o melhor da culinária típica mato-grossense. A expectativa de público, segundo a organização do evento, é de 80 a 100 mil pessoas. Vale lembrar que a entrada é gratuita. 

Ariane Laura - Assessoria do Festival