O que tem encantado o público que está acompanhando o 9º Festival de Cururu e Siriri de Mato Grosso é que a diversidade de histórias contadas na arena montada na Acrimat parece não ter fim. Os grupos dançam ao som do Cururu, mas traz suas particularidades, seus jeitos e trejeitos, o que torna cada apresentação única. A Federação Matogrossense de Cururu e Siriri, que realiza o festival este ano, espera que a arena esteja lotada na noite de hoje, já que estamos numa sexta-feira e a entrada para o evento é franca.
Além das apresentações do pólo de Tangará que começam às sete da noite, quem for ao Parque de Exposições da Acrimat vai ter contato também com a culinária matogrossense espalhada por várias barracas. É aquele clima de festa que a Acrimat sempre proporcionou e está enobrecido pela presença de pessoas que trabalham para manter viva uma de nossas mais lindas tradições.
As apresentações de hoje (24.09) começam com o Grupo Melhor Idade de Varginha, do município de Santo Antonio de Leverger, que é um grupo predominantemente feminino. Depois a arena será ocupada pelo Grupo Patucha, de Chapada dos Guimarães, que trás a figura lendária do lobisomem. De Várzea Grande vem o Grupo infantil Nhanha Santa, que vai apresentar ao público o Boi Baguá e Cabeça de Apá como figuras lendárias.
O Grupo Garça Pantaneira de Santo Antonio é um dos mais novos do Estado, foi fundado há seis meses, mas promete fazer bonito na arena. Também de Santo Antonio vem o Grupo Renovação de Varginha, um grupo experiente que já representou Mato Grosso em festivais nacionais e trás várias figuras lendárias. Depois será a vez do Grupo Raiz da Figueira, de Barra do Bugres, se você não conhece figuras lendárias como a cabeça de apá e as bonecas negras, então não perca esta apresentação.
De Nobres vem o Grupo Esperança. A onça, a mãe do morro e o jacaré são as figuras que estes devotos de São Francisco de Assis vão apresentar para o publico. O Grupo Pássaros Tangara, de Tangará da Serra, vai levar o nome de uma das lendas que eles vão mostrar na arena. Nesta sexta, o Grupo Tradição de Cáceres que tem o tuiuiú como ave símbolo e já se apresentou em estados como o Rio de Janeiro e São Paulo vai explorar a lenda do minhocão. A segunda noite do Festival de Cururu e Siriri vai ser encerrada pelo também experiente grupo Raízes Cuiabanas, que participa do festival desde 2003.
Como você vê vai ser uma noite movimentada na Acrimat, com muita música e dança. Ao todo serão 10 apresentações para um público que este ano conta com uma estrutura nunca antes montada para um festival. A estrutura de luz e som deixa o que já é bom em algo que realmente vale a pena conferir. Além das tradicionais manifestações populares como o Cururu e o Siriri, o público que visitar o Festival terá acesso a estantes com o artesanato e culinária local, vale a pena conferir. A entrada é franca e o festival se estende até o próximo domingo (26.09), com início as 19h.
Ariane Laura - Assessoria do Festival